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Biota Neotrop. (Online, Ed. ingl.) ; 18(4): e20180552, 2018. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-951207

ABSTRACT

Abstract: Restingas are sandy areas spread along the Brazilian coast made up of a mosaic of forest and open woodland vegetation adapted to varying conditions of aridity, oligotrophy and salinity. Two vegetation types are very common in southeast Brazilian restingas, open Clusia formations and seasonally dry forest formation. Litter production and nutrient (C and N) turnover were studied comparatively in forest formations and Clusia formations, in vegetation patches with and without Clusia hilariana. The results showed that the breakdown process is extremely retarded in Clusia formations, with or without C. hilariana, leading to C accumulation in the soil. Microbial and soil fauna activity is lower in Clusia formations in comparison to forest formations; patches without Clusia hilariana showed intermediate conditions regarding total matter and carbon loss. Nitrogen loss was lowest in patches without C. hilariana, where soil micro-organisms accumulate N during the decomposition process, such as in the forest. The ratio of lignin in litter and the slow release of N reinforce the importance of the dominant tree Clusia hilariana as a potential key species for organic matter turnover. The accumulation of organic matter under the Clusia formation vegetation may be determinant for the humus richness of some bodies of water in the restinga, demonstrating the importance of this species to the ecosystem.


Resumo: Restingas são terraços arenosos dispostos ao longo da costa brasileira. Dois tipos de vegetação são muito comuns nas restingas do sudeste brasileiro, formações Clusia e formação florestal sazonalmente seca. A produção de serapilheira e o turnover de nutrientes (C e N) foram estudados comparativamente na formação florestal e na formação aberta de Clusia, em moitas de vegetação com e sem Clusia hilariana. Os resultados mostraram que a decomposição é muito lenta na formação de Clusia levando a acumulação de C no solo. A ação microbiana e da fauna do solo também é mais lenta nessa formação em comparação com a formação florestal; moitas sem Clusia hilariana apresentaram condições intermediárias com relação a perda de carbono total. A liberação de nitrogênio também é menor em moitas sem C. hilariana, onde os microrganismos do solo acumulam o N durante o processo de decomposição, como na floresta. A proporção de lignina na serapilheira e a liberação lenta de N reforçaram a importância da espécie dominante Clusia hilariana como uma espécie chave para o turnover da matéria orgânica do ecossistema. Por fim o acúmulo de altos teores orgânicos sob a vegetação da formação de Clusia pode ser o fator responsável pela riqueza de húmus de alguns corpos de água na restinga, demostrando a importância desta espécie para o ecossistema.

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